Ex-jogador do Flamengo, vereador Whelliton Silva é acusado de estupro
Além do crime sexual, a vítima afirma que houve promessa de emprego como assessora parlamentar
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Após acusações de estupro, “rachadinha” e abuso de autoridade, a Câmara dos Vereadores de Praia Grande, no litoral de São Paulo, avalia a solicitação de cassação do vereador Whelliton Silva (PL). Ele é ex-jogador de futebol, e tem passagens pelo Flamengo e Santos.
O pedido foi registrado pela moradora Letícia Almeida Holanda de Albuquerque. Como explicou a vítima, o suposto estupro originou um “grave abalo psicológico, resultando em pensamentos suicidas e internação de urgência”, informou o G1.
Conforme a denúncia, Letícia faz uso de medicamentos, assim como tem proibição de bebidas alcoólicas. Apesar de ter ciência da situação, o ex-jogador teria oferecido as substâncias e a levou para o apartamento dele, onde teria acontecido o estupro.
Além do crime sexual, o vereador prometeu a Letícia um emprego como assessora parlamentar, com salário de aproximadamente R$ 2,4 mil por mês. A análise do caso fica sob responsabilidade do presidente da Legislativo, Cadu Barbosa (PTB) e dos vereadores Hugulino Alves Ribeiro (PSDB) e Romulo Brasil Rebouças (Pode).
Segundo o vereador, a denúncia foi motivada por vingança, já que a mulher acabou não sendo nomeada assessora “por incompetência”. Sobre a “rachadinha”, Whelliton afirmou, em nota, que “é um outro absurdo. Como pode haver este ilícito, se nem mesmo houve nomeação. As acusações de abuso de poder, que segundo ela eu utilizei meu cargo para acionar a Guarda Municipal, são até um insulto à nossa valorosa GCM“.
O ex-jogador ainda destacou que a denúncia é irresponsável e armada. Ele também declarou estar tranquilo em relação ao episódio. “Quanto a abertura de comissão de ética para apurar um fato que não tem nenhuma prova, digo nenhuma prova, estou muito tranquilo”.