Ex-major do Exército e Mauro Cid discutiram golpe de Estado em dezembro, diz CNN
Preso, Ailton Barros também é acusado de forjar cartões de vacina
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O ex-major do Exército Ailton Barros discutiu um golpe de Estado com o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, em dezembro de 2022. De acordo com a Polícia Federal (PF), Barros, que está preso, também integrou o que foi identificado como uma associação criminosa que forjou registros de vacinas para Cid e outras pessoas, incluindo Bolsonaro. A informação é da CNN.
Segundo a reportagem, áudios mostram Barros e Cid conversando sobre um possível golpe. Em uma gravação no dia 15 de dezembro, Barros diz: “É o seguinte, entre hoje e amanhã, sexta-feira, tem que continuar pressionando Freire Gomes [então comandante do Exército] para que ele faça o que tem que fazer”.
“Até amanhã à tarde, ele aderindo… bem, ele faça um pronunciamento, então, se posicionando dessa maneira, para defesa do povo brasileiro. E, se ele não aderir, quem tem que fazer esse pronunciamento é o Bolsonaro para levantar a moral da tropa. Que você viu, né? Eu não preciso falar. Está abalada em todo o Brasil”, complementa.
Conforme o que diz o ex-major a Cid no áudio, a ideia é que na segunda-feira, 19 de dezembro, fossem lidas as portarias, decretos de garantia da Lei e da Ordem e “botar as Forças Armadas, cujo Comandante Supremo é o presidente da República, para agir”.
