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Ex-prefeito de município baiano é condenado por corrupção passiva

José Lourenço Morais da Silva Júnior, popularmente conhecido como Zé Grilo, foi condenado a cinco anos de prisão em regime semiaberto por corrupção

Por Da Redação
Ás

Ex-prefeito de município baiano é condenado por corrupção passiva

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-prefeito de Ribeira do Pombal que assumiu dois mandatos, eleito nos anos de 2004 e 2008, José Lourenço Morais da Silva Júnior, popularmente conhecido como Zé Grilo, foi condenado a cinco anos de prisão em regime semiaberto por corrupção, na última terça-feira (18). A decisão foi divulgada na quinta (20).

A sentença foi proferida pelo juiz federal Fábio Moreira Ramiro, da 2ª Vara Federal Criminal da Bahia. A decisão também sentenciou o empresário Amaro Pinto Silva Júnior, dono da JR Consultoria, a três anos e quatro meses de prisão por corrupção ativa.

Conforme divulgado na investigação do Ministério Público Federal (MPF), os dois estão envolvidos em um esquema criminoso. Cerca de 20 transações bancárias suspeitas foram identificadas nas contas dos indivíduos entre fevereiro de 2010 e dezembro de 2012. Ao todo foram movimentados R$87.200,00.

Segundo as investigações, Amaro Silva fazia transferências para as contas de Odilon Urbano Nascimento Rocha, que na época atuava como motorista e chefe de garagem da prefeitura. As transferências eram realizadas nos mesmos dias ou um pouco depois da JR Consultoria receber pagamentos do município, que vinham de contratos firmados sem licitação.

Após receber as transferências do empresário, Odilon Rocha transferia parte dos valores para a conta pessoal do então prefeito Zé Grilo. A prática fez com que, indiretamente, o ex-prefeito recebesse um total de R$ 18.100,00 de recursos da prefeitura.

Embora tenha feito a intermediação entre as transferência, Odilon Rocha foi absolvido por falta de provas. Ele prestou depoimento e informou que apenas cumpria ordens do prefeito e da secretária de Administração e Finanças da cidade ao emprestar as contas no esquema.

A detenção de Amaro Silva foi substituída por duas penas restritivas de direitos. Ele deve prestar serviços à comunidade e realizar pagamentos a uma entidade pública ou privada com destinação social no valor de dois salários mínimos. O empresário deve cumprir a pena em regime aberto.

Os três réus foram absolvidos da acusação de lavagem de dinheiro. José Lourenço e Amaro Pinto podem recorrer contra as sentenças de corrupção.

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