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Ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-auxiliar de Bolsonaro serão ouvidos em CPI sobre atos extremistas

Torres e Cid estão entre as cinco pessoas que serão ouvidas em agosto na CPI

Por Da Redação
Ás

Ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-auxiliar de Bolsonaro serão ouvidos em CPI sobre atos extremistas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em agosto, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os atos extremistas ocorridos em 12 de novembro e 8 de janeiro na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) ouvirá cinco pessoas, incluindo o ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Anderson Torres já havia sido convocado anteriormente para prestar depoimento, mas não compareceu, uma vez que estava preso sob suspeita de omissão em relação aos atos extremistas. A defesa do ex-secretário alegou que ele já havia prestado esclarecimentos à Polícia Federal e, portanto, não teria nada novo a acrescentar sobre o caso. No entanto, ele é obrigado a comparecer no depoimento marcado para o dia 10 de agosto.

Mauro Cid, que está detido desde 3 de maio sob suspeita de envolvimento em um esquema de inserção de dados falsos de vacinação nos cartões de vacina da família Bolsonaro, também será ouvido pela CPI no dia 24 de agosto. A autorização para ouvir presos investigados pelos atos extremistas foi concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Em outra ocasião, Mauro Cid prestou depoimento à Comissão Mista Parlamentar de Inquérito do Congresso Nacional sobre o mesmo assunto e permaneceu em silêncio. O presidente da CPI na CLDF, deputado Chico Vigilante, afirmou que mesmo que Cid decida ficar calado novamente, os questionamentos serão realizados.

Os demais depoimentos previstos para agosto incluem o major da Polícia Militar do DF, Flávio Silvestre de Alencar, suspeito de ordenar a retirada das tropas da PM dos arredores do Congresso Nacional, e Leonardo de Castro Cardoso, diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil. O coronel e chefe de Inteligência da Polícia Militar, Reginaldo de Souza Leitão, também será ouvido pela CPI no final do mês.

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