Ex-secretário de Turismo de Salvador sugere que atividade de pintor tribal seja proibida caso não possa ser regulamentada
Claudio Tinoco comentou sobre o caso do turista que reclamou da abordagem de ambulantes na Barra
Foto: Divulgação/CMS
O ex-secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Claudio Tinoco (Democratas), lamentou o caso do turista que reclamou da abordagem de ambulantes no Farol da Barra e pediu a regulamentação dos pintores tribais na capital baiana, além da ordenação da atividade por parte da prefeitura.
“A situação que Kadu enfrentou não é única. Muitos turistas vêm para Salvador e relatam o infortúnio de serem abordados por pintores tribais e ambulantes que simplesmente fazem o serviço sem nem mesmo perguntar antes se a pessoa quer. Fizemos um Projeto de Indicação na Câmara sugerindo a regulamentação da atividade de pintor tribal para que a situação seja controlada na cidade. O mesmo pode acontecer com as outras atividades relacionadas ao receptivo”, defendeu Tinoco.
O parlamentar comentou ainda que a atividade de pintor tribal não é licenciada e dificulta a fiscalização. Ele argumenta que, caso não seja possível regularmentar, que o serviço seja proibido na cidade.
“Sabemos que o comércio ambulante existe em praticamente todas as cidades turísticas do mundo e não seria diferente em Salvador, cidade que tem no Turismo uma grande oportunidade de trabalho e geração de renda. Porém, não podemos aceitar que a imagem de bem receber dos baianos seja perdida para o assédio e verdadeira extorsão de alguns aproveitadores. Dessa forma, é melhor proibir essa atividade nas ruas da cidade”, opinou.