Exército indica não ter dados sobre idade de atiradores e caçadores do Brasil
A quantidade de CACs no país apresentou uma elevação de 117,5 mil para 673,8 mil pessoas, desde 2019
Foto: Reprodução/Agência Brasil
O Exército Brasileiro indicou não ter uma base de dados que detalhem a idade e o sexo dos caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). Segundo a entidade, essas informações "não são exigidas para o registro”. A solicitação pelas inscrições foram feitas pelo Metrópoles.
Desde 2019, a falta de informações consolidadas ocorre em meio ao crescimento da quantidade de CACs no país, que apresentou uma elevação de 117,5 mil para 673,8 mil pessoas. A alta foi de 474% no período, de acordo com dados do Exército divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
A Portaria de nº 150, publicada em dezembro de 2019 pelo Comando Logístico do Exército, solicita somente o nome, CPF, telefone, e-mail, endereço e CEP do indivíduo que intenciona ter o registro de colecionador, atirador ou caçador.
Além disso, o requerimento também exige um documento de identificação pessoal, original e cópia, o que permitiria saber, por exemplo, a idade dos cadastrados. Especialistas em segurança pública reforçam que existem problemas estruturais decorrentes da falta de dados.
