Experiência americana no combate a incêndios na Amazônia
Confira o nosso editorial desta quinta-feira (24)
Foto: Reprodução / Ibama
Incêndios florestais são queimadas de grandes proporções que geram impactos sociais e ambientais onde ocorrem. A ocorrência dos incêndios, seja no Brasil como mundo afora, está relacionada principalmente aos combustíveis inflamáveis expostos a materiais acesos.
São muito comuns, por exemplo, na California (Estados Unidos), uma região com um padrão que justifica a ocorrência: alta inflamabilidade das florestas e regiões que têm ocupação humana próxima das florestas. E são catastróficos em todo período de seca por lá.
A experiência e eficácia de brigadas e tecnologia norte-americana neste esforço é que interessa ao Brasil para combater incêndios florestais, como tantos que se alastram pela Amazônia.
O período de seca se aproxima e, este ano, o Governo Federal ao menos se antecipou com uma medida que tende a ser importante. Ontem, o Ministério do Meio Ambiente assinou junto com o Serviço Florestal dos Estados Unidos uma Declaração de Intenções com objetivo de promover soluções efetivas no combate às queimadas.
O acordo prevê a cooperação técnica entre os dois países para troca de informações, experiências e capacitação, além do desenvolvimento de novas tecnologias para rastrear e gerenciar incêndios florestais.
Um grupo de trabalho com técnicos brasileiros e americanos será formado para que, juntos, possam formatar, segundo as intenções da pasta, “um sistema ágil, integrado e prático de monitoramento e prevenção de incêndios”.
A cooperação prevê também ações voltadas à produtividade e saúde dos ecossistemas, monitoramento de recursos florestais, bioeconomia e gestão de áreas protegidas e concessões.