Investimentos na pecuária bovina de baixo carbono
Confira o nosso editorial desta quarta-feira (23)
Foto: Reprodução
Um relevante movimento ao agronegócio brasileiro, que diz respeito à pecuária bovina de baixo carbono, acontece nesta quarta-feira (23), sem alarde e sem mistérios, mas de possíveis impactos de grandes proporções.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) assinam na tarde de hoje um acordo de cooperação técnica sobre pecuária bovina de baixo carbono.
O acordo, como se imagina, visa apoiar a realização de estudo para a criação de mecanismos de incentivo à redução de emissões de carbono na produção de carne e leite bovinos no Brasil.
O tema vai de encontro com um índice posto há ao menos dois anos pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) sobre manejo adequado do sistema de produção pecuário.
Com a aliança do setor técnico e investimentos certeiros, segundo a Embrapa, é possível ter 125% a mais de animais por hectare e um peso de carcaça/ha 163% superior em relação ao manejo convencional.
É uma conta, claro, que garanta a qualidade do produto final, a fixação de carbono no solo e o controle das emissões de metano.