Fábricas clandestinas no Brasil produziam e exportavam cigarros paraguaios falsificados
Quadrilhas também vendiam os produtos no mercado doméstico

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Nove indústrias clandestinas de cigarros paraguaios falsos, que produziram cerca de 5,3 bilhões de cigarros, foram fechadas em 2021. As quadrilhas, além de exportarem a mercadoria, também vendiam no mercado doméstico e, além falsificar os cigarros paraguaios, escapavam dos impostos e do risco de apreensões nas rodovias.
Entre as regiões que mais abrigavam esse comércio ilegal estão o interior de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Somente no primeiro semestre de 2021, a Receita Federal interceptou mais de 7 milhões de maços de cigarros em rodovias de São Paulo. As marcas mais utilizadas para falsificação são: Eight, Gift, Palermo e Club One.
Em outubro do mesmo ano, a Polícia Federal descobriu e fechou uma fábrica clandestina de cigarros que funcionava a base de trabalho análogo à escravidão. Segundo informações da Folha de São Paulo, o local movimentava cerca de R$ 50 milhões por mês. Ao todo, eram 18 trabalhadores, sendo 17 deles paraguaios, trabalhando em um cômodo sem janela e com dois chuveiros.