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Farol da Bahia testa a nova scooter Honda ADV

Com suspensão com curso ampliado e visual aventureiro ela conquistaria não fosse o preço elevado

Por Marcos Camargo Jr.
Ás

Farol da Bahia testa a nova scooter Honda ADV

Líder no segmento de scooters a Honda vem fortalecendo seu portfólio que só no segmento de entrada conta com a PCX, Elite e SH150.  Depois de acompanhar o lançamento da Honda ADV o Farol da Bahia teve a chance de testar o scooter com proposta mista durante 15 dias em uma avaliação bem mais completa. Depois de rodar na cidade e na estrada cumprimos longos trechos de estradas sem asfalto. A novidade não é apta para o off-road mas se sai muito bem nesse tipo de terreno. Não fosse o preço elevado ela seria ainda mais interessante. Veja o resultado: 

O visual chama muito a atenção já que a ADV traz elementos do X-ADV de 750cc. Pára-brisa ajustável, dianteira ascendente com farois em filete de LED, a traseira com escapamento em 45 graus, pneus lameiros e painel digital chamam a atenção sem semelhanças com a PCX 

Se por um lado scooter que se preze é feita para a cidade a ADV tem mudanças interessantes para sair das ruas sem

Exageros. À frente o garfo telescópico da ADV tem 130mm de curso e atrás são 110mm combinados com pneus Metzeler Tourance mais largos, com 110/80-14 na dianteira e 130/70-13 na traseira. Em termos de altura são 3cm a mais o que dá maior habilidade para transpor obstáculos sobretudo em um scooter onde a proximidade do solo é um problema.

Motor “igual” ao da PCX com evoluções 

O motor tem sim seus limites pois é idêntico ao do PCX. São 150cc e 13,2 cv a 8.500 rpm e 1,3 mkgf a 5.000 rpm com arrefecimento líquido e câmbio automático do tipo CVT. Porém traz um novo sistema de admissão de ar que dá mais fôlego ao motor é o torque máxima aparece mais cedo. Com maior altura do solo ela fica menos suscetível às pedras e percalços do caminho esburacado que o piloto escolher.

Nas valetas, buracos e nas vias de terra a ADV cumpre bem seu papel. A diferença do curso é notável e os pneus mais largos e macios melhoram o conforto de rodagem. O contraponto fica por parte do banco ainda muito duro. Sob o assento o espaço para guardar objetos é muito bom e capaz de comportar um um capacete. Já o guidão mais largo permite desvios mais rápidos de trajetória.

Com farois em LED, painel digital que agora inclui consumo instantâneo e médio e ponto de carga em um compartimento abaixo do guidão são itens de série na ADV. Outra novidade é a chave presencial que pode ficar no bolso o tempo todo e o pára-brisa ajustável em altura. 

Assim, mesmo sem itens como controle de tração disponível em motos mais caras, a atuação do ABS combinada com a nova suspensão deixam a ADV pronta para aventuras leves. Durante o nosso teste o consumo ficou na casa dos 52km/litro o que faz da ADV um scooter apto a rodar mais de 400km sem reabastecer. O banco mais espesso poderia ser uma evolução futura bem como o painel com um contraste melhor para o uso em dias ensolarados. Preço da ADV é de R$ 17.700 (sugerido) que na prática chega perto de R$ 19 mil em concessionárias espalhadas pela Bahia.

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