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Farol da Bahia testa o novo Honda HR-V 2023 EXL

Novidade tem novo visual, motor e mais itens de série

Por Marcos Camargo Jr.
Ás

Após quase um ano de hiato após a descontinuidade do antigo HR-V, a Honda lança a nova geração do crossover baseado na nova geração do City. 

Agora ele quer brigar com Jeep Renegade, Hyundai Creta, Chevrolet Tracker, Nissan Kicks e VW T-Cross quando equipado com motor 1.5 aspirado e Compass, Taos, Corolla Cross e Tiggo 7 Pro nas versões 1.5 turbo o novo Honda HR-V estreia com novo visual, lista generosa de equipamentos e novos motores. Mas quais são os pontos negativos e positivos do novo SUV da Honda? 

O Farol da Bahia acelerou a versão EXL, mais equipada e com motor 1.5 de 126cv e 15,8kgfm de torque associado ao câmbio automático CVT que simula sete marchas. Assim, descobrimos exatamente qual seu posicionamento de mercado. Em um corpo rejuvenescido a sua condução é mais equilibrada mas com foco na economia e não no desempenho. 

Começa pelo novo visual já explorado em artigos anteriores. Com dianteira mais sisuda, grade horizontal e perfil mais elevado com vidros menores, a proposta é de maior esportividade. Como herança do antigo HR-V só ficou mesmo a maçaneta oculta na porta junto a coluna C. 

Por dentro é inegável que o material é mais simples. Na superfície plástica do painel, do revestimento das portas e do console tudo é mais simplificado. Até o aplique de couro  na porção central do tabelier ficou menos refinada e apesar da troca da multimídia por um equipamento mais moderno há uma cobertura traseira dando aspecto antiquado que destoa do conjunto. 

Mas basta ligar o carro para notar que a engenharia da Honda trabalhou na lista de equipamentos. E ela é generosa. São itens de série os faróis em LED, partida por botão e o pacote Honda Sensing em todos os modelos. Nesse ponto, os comandos estão mais claros e olhando por este ponto o Honda HR-V ficou ainda mais competitivo. 

Agora o HR-V mede 4,33m de comprimento nesta versão, 2,61m de entre-eixos, largura de 1,79m e altura de 1,59m com 354 litros de porta-malas. O espaço interno foi retrabalhado com melhor espaço para as pernas no banco traseiro, há saída de ar condicionado mas o porta-malas encolheu bastante diante dos 437 litros da antiga geração. 

Mas basta deitar os bancos traseiros, ou suspendê-los de forma bem fácil que o Hr-V realmente se transforma em um latifúndio para levar grandes volumes. E nisso ele novamente “ganha” fácil dos seus concorrentes compactos. 

Ao volante, tivemos uma experiência curta com 90% de trecho de estrada entre São Paulo e Itatiba, região de Campinas, para comprovar o quanto o motor 1.5 é mais fraco na potência final porém mais ágil para o dia a dia que a antiga geração. Há novas molas e amortecedores com “stop hidráulico” e flanges que se traduzem em maior conforto a bordo. Mesmo com 126cv e menos de 16kgfm para mover seus 1.305kg, o HR-V se comporta bem e explora ao máximo às sete relações virtuais de marchas do câmbio CVT. Desta vez não foi possível provar seu desempenho carregado mas isso será feito em breve. 

Nesse primeiro contato se nota que em conectividade, segurança e conforto o HR-V evoluiu muito. Mesmo com porta malas menor e acabamento mais simples, ele será capaz de encontrar seu lugar em um disputadíssimo mercado. Por R$ 149,9 mil ele custa perto dos concorrentes compactos e completos geralmente com motor 1.0 turbo ou 1.6 aspirado, caso do Kicks. E assim o HR-V está de “volta ao jogo” com predicados para desequilibrar essa disputa ferrenha por crossovers compactos.

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