Fashion Pact: Adidas, Chanel, H&M e outras marcas assinam pacto pela sustentabilidade
Foto: Reprodução/Stella McCartney
A mudança na maneira como se produz moda é cada dia mais urgente. Essa indústria tão desejada, que movimenta bilhões de dólares todos os anos, é também a segunda mais poluente do mundo, perdendo apenas para a indústria do petróleo.
A moda causa impactos negativos ao meio ambiente em toda a sua cadeia, que começa com o uso de matérias-primas de fontes não renováveis, como o poliéster, que se origina do plástico, até na maneira como a sua confecção é pensada atualmente, onde uma fibra é produzida na Índia, a peça é costurada em Bangladesh e a roupa é vendida em outros quatro cantos do mundo, causando uma série de desperdícios de recursos e eliminação de gases poluentes na atmosfera.
Além disso, a ultra velocidade com que as tendências mudam causa um consumo desenfreado que gera o desperdício de toneladas de roupas todos os dias, que são descartadas ainda em perfeito estado de uso. A pressão dos consumidores tem sido cada dia mais latente para que as grandes marcas do mercado se posicionem a respeito deste problema.
Por isso, nesta semana, o presidente da França, Emmanuel Macron, convidou marcas não apenas francesas, mas de todo o mundo, para assinarem um pacto em prol da busca pela sustentabilidade na moda. O acordo, intitulado de Fashion Pact, já conta com a participação de 32 grandes marcas do mercado, e será assinado neste fim de semana, durante a reunião da cúpula do G7, que ocorrerá na França.
Alguns dos principais pontos do acordo preveem que as marcas eliminem o uso de plástico de uso único, ou seja, aquele que só é utilizado uma vez até ser descartado; que optem pelo uso de energia de fonte renovável; e que promovam a reciclagem de tecidos.
Algumas das 32 marcas que se comprometeram com o pacto são as seguintes:
- Adidas
- Burberry
- Chanel
- Gap Inc.
- Giorgio Armani
- H&M
- Hermès
- Karl Lagerfeld
- Nike
- Prada
- Puma
- Ralph Lauren
- Stella McCartney