Editorial

Fevereiro Laranja

Confira o nosso editorial desta quarta-feira (5)

Por Erick Tedesco
Ás

Fevereiro Laranja

Foto: Reprodução

O laranja faz companhia ao roxo neste mês de como as cores de campanhas neste mês de fevereiro na área de saúde, uma forma de popularizar a conscientização e luta contra diversas doenças. O ponto de partida desta iniciativa, tanto pública quanto privada, começou com as campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul. Bem-sucedidas, serviram de exemplo para expandir as cores e ideias a outros meses do ano, sempre por meio de informações e ações. 

Falemos hoje sobre o Fevereiro Laranja, que evidencia os riscos da leucemia, um tipo de câncer com início na medula óssea – afeta os glóbulos brancos – que pode acometer desde crianças até idosos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), foram cerca de 10.800 novos casos no Brasil, apenas em 2018, com mais incidência nas mulheres. 

É uma campanha de alerta. A principal característica desse mal é o acúmulo de células doentes na medula óssea, que é o local de fabricação das células sanguíneas. A leucemia pode ter a forma aguda ou crônica. Na forma aguda, as células se multiplicam rapidamente provocando a morte das células saudáveis na medula óssea e sangue. Com isto, o paciente apresentará sintomas como intensa palidez, febre, dor óssea e sangramento cutâneo (hematomas no corpo), e se não tratado, virá a óbito em poucas semanas.

A referência neste mês Laranja é pertinente para dizer à população que, sim, existe tratamento, e a dinâmica dependerá do tipo e extensão da doença. A pessoa pode fazer quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou a associação de diferentes tratamentos.

Vale destacar esta campanha de fevereiro para divulgar a importância da prevenção, como os exames de rotina, no intuito de observar se eventualmente existe alguma alteração no sangue que possa surgir nestes exames e caso exista suspeita da leucemia. Se for positivo, o tratamento deve ser  iniciado de imediato.

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