Fiocruz aponta aumento de leishmaniose em cães e demonstra preocupação para a doença em humanos
Em Mato Grosso do Sul foram registrados mais de 1.600 casos da doença
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Pesquisadores da Fiocruz Mato Grosso do Sul, apontaram que houve um aumento significativo no número de leishmaniose em cães, e demonstrou preocupação para a doença em humanos.
No Mato Grosso do Sul foram registrados mais de 1600 casos doença de 2011 a 2022. Corumbá apresentou uma alta incidência com uma média de 6,9 casos por 100 mil habitantes, e recentemente uma criança foi diagnosticada com a doença no mesmo município e não resistiu.
A leishmaniose é transmitida por parasitas do gênero leishmania e é uma doença complexa, com diferentes formas, incluindo a visceral e a cutânea. A forma visceral é a mais grave, afetando órgãos internos, como fígado, baço e medula óssea. Já a forma cutânea causa lesões na pele. Os insetos vetores, como os flebotomíneos, popularmente conhecidos como "mosquito-palha", são responsáveis pela transmissão do parasita.