Política

Flávio Bolsonaro diz que não poderá ir à acareação com Paulo Marinho

A justificativa do senador é falta de disponibilidade na agenda

Por Da Redação
Ás

Flávio Bolsonaro diz que não poderá ir à acareação com Paulo Marinho

Foto: Reprodução

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) disse que não poderá comparecer à acareação com o empresário Paulo Marinho, no dia 21 de setembro, por falta de disponibilidade na agenda. A informação foi publicada pelo jornal O Globo e confirmada pela assessoria do senador.

A data foi sugerida pelo Ministério Público Federal (MPF) que pretende pôr os dois cara a cara para falar ao próprio órgão sobre as suspeitas de vazamento de informações sigilosas da Operação Furna da Onça, realizada em novembro de 2018, que revelou movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O objetivo da acareação é confrontar as versões do parlamentar e do empresário Paulo Marinho, que o acusou de ter recebido detalhes antecipadamente sobre a ação da Polícia Federal (PF) por intermédio de um delegado da corporação. De acordo com a defesa do senador, a marcação de uma data para a acareação será avaliada no caso de um convite formal ou intimação do MPF. 

Em maio, Marinho, que é presidente do PSDB no Rio de Janeiro, disse, em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo" , que ouviu de Flávio, em dezembro de 2018, um relato de que a operação foi comunicada com antecedência a membros da equipe do parlamentar por um delegado da PF.

Marinho já havia dito que estava à disposição do MPF para a acareação, bastando marcar hora, data e local. Ele ainda provocou Flávio. “O senador-que-desmaia-em-debate tornou a me atacar gratuitamente com ilações infundadas e inverdades. Sou adepto do contra-ataque. Comigo é assim, bateu, levou. Você tem certeza que quer falar sobre relações? Dica do suplente e conselheiro: você tem mais com o que se preocupar”, escreveu em uma rede social, em julho deste ano. O ex-assessor de Flávio também depôs sobre o caso e disse desconhecer o vazamento. Queiroz será ouvido novamente no início de setembro, para esclarecer dúvidas da procuradoria.

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