Flavio Bolsonaro nega acusações feitas por Paulo Marinho sobre caso Queiroz
Senador afirma que suplente queria sua vaga no Senado
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
O senador Flavio Bolsonaro reagiu às acusações feitas por Paulo Marinho de que ele tomava conhecimento, com antecedência, sobre a Operação Furna da Onça, que atingiu Fabrício Queiroz, seria deflagrada. Flávio acusou Marinho, ex-aliado de Jair Bolsonaro, de ter se deixado tomar pela ambição e de querer sua vaga no Senado.
"O desespero de Paulo Marinho causa um pouco de pena. Preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão. Trocou a família Bolsonaro por Doria e Witzel, parece ter sido tomado pela ambição. É fácil entender esse tipo de ataque ao lembrar que ele, Paulo Marinho, tem interesse em me prejudicar, já que seria meu substituto no Senado", destacou Flavio, em nota à imprensa.
"Ele sabe que jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão. E por que somente agora inventa isso, às vésperas das eleições municipais em que ele se coloca como pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio, e não à época em que ele diz terem acontecido os fatos, dois anos atrás? Sobre as estórias, não passam de invenção de alguém desesperado e sem votos", concluiu.
Entenda o caso
A troca de acusações acontece após matéria publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" na qual o empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio no Senado, afirma que o filho do presidente foi alertado com antecedência pela Polícia Federal sobre a operação que teria como alvo seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
Flavio teria sido avisado da existência da operação entre o primeiro e o segundo turnos das eleições, por um delegado da Polícia Federal que era simpatizante da candidatura de Bolsonaro.