Forbes: confira empresários que deixaram de ser bilionários através dos anos

O ranking anual da revista Forbes, que mostra quem está na liderança da riqueza global, varia de ano a ano. Embora herdeiros permaneçam por mais de 10 anos na lista, é normal que os empreendedores subam e desçam posições nas variadas listas.

De acordo com informações da UOL, entre os nomes que caíram nas posições, no Brasil, estão Fernando Trajano e Gisele Trajano, ambos sobrinhos-netos da fundadora do Magazine Luiza. Os empresários desceram na lista porque a Forbes utiliza como parâmetro para medir as fortunas, as ações que os ricos têm na Bolsa de Valores. Segundo o site, a lista deste ano se baseou nos preços das ações e nas taxas de câmbio do dia 5 de março.

Entre os empresários que já estiveram no topo do ranking, mas não conseguiram sustentar a posição, estão:

O brasileiro Eike Batista, que é dono do conglomerado EBX, apareceu na lista em 2011, como 8º homem mais rico do mundo. Um ano depois o empresário chegou à 8ª posição do ranking e teve, na época, fortuna avaliada em US$ 30 bilhões.

Entretanto, a partir de 2013, o empresário passou por diversos problemas. Dentre eles, a prisão pela Operação Lava Jato, e uma acusação de participação no esquema de corrupção com o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

Elizabeth Holmes, conhecida como a "a queridinha do vale do Silício" e fundadora da empresa Thanos, foi outro caso de império destruído. Em 2015, Holmes teve uma fortuna avaliada em US$ 4,5 bilhões, sendo uma das bilionárias mais jovens do mundo.

A empresa de Holmes a desenvolveu uma máquina chamada de Edison, que analisava as amostras de sangue. Porém, "The Walt Street Journal" descobriu que o equipamento não realizava a quantidade de análises prometida. E, pior, que a confiabilidade dos resultados não era boa. Após a polêmica, a empresária teve a empresa fechada e foi condenada pela Justiça dos EUA, por fraude eletrônica e por conspiração para fraudar investidores

Outro caso marcante foi o de Hui Ka Yan, que apareceu como o 24º homem mais rico do mundo em 2018, com fortuna avaliada em US$ 30,3 bilhões. O empresário Chinês obteve sucesso com a criação da empresa Evergrade.

Entretanto, a empresa começou a dar errado nos últimos anos. A Evergrade pegou um grande volume de empréstimos para manter a política de construção de imóveis na expectativa de que o mercado iria se aquecer ainda mais. 

Com a decisão do governo chinês de restringir o financiamento do setor imobiliário, as dívidas da empresa cresceram. O homem mais rico da China perdeu o posto e viu, em três anos, sua fortuna diminuir em 70%. Atualmente está em 235º na lista da Forbes, com patrimônio de US$ 8,9 bilhões (R$ 41,4 bilhões).

Outro chinês que teve problemas com o governo local foi Jack Ma. O empresário apareceu pela primeira vez no ranking em 2016, na 33ª posição. Dois anos depois ele conseguiu chegar a posição número 20, e em 2020 teve fortuna avaliada em US$ 65,6 bi.

A queda de Jack ocorreu quando ele começou a realizar críticas ao governo após Pequim começar a realizar uma política antitruste. Nos dias atuais, o empresário está na 67ª posição da tabela, com US$ 23,7 bilhões.

Georg Schaeffler se tornou a pessoa mais rica da Alemanha e a 21ª do mundo em 2015, segundo a Forbes, com fortuna de US$ 26,9 bilhões. O empresário é dono da fábrica de autopeças Continental.

No entanto, a partir dos problemas econômicos enfrentados durante a pandemia, a fortuna de Mittal caiu quase pela metade. Atualmente está na 89º colocação, com patrimônio pessoal de US$ 18,4 bilhões.

O indiano Lakshimi Mittal, CEO da ArcelorMittal, apareceu pela primeira vez no ranking em 2005. Em 2010, o empresário atingiu a 5ª posição, com fortuna de US$ 28,7 bilhões.

Também através dos problemas enfrentados com a pandemia da Covid-19, a fortuna de Mittal caiu quase pela metade. Atualmente está na 89º colocação, com patrimônio pessoal de US$ 18,4 bilhões.