Fundamental no enfrentamento à Covid-19
Confira o nosso editorial desta segunda-feira (23)
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Foto: Reprodução
Os meios de comunicação são essenciais no fornecimento de informações à população sobre o avanço e o enfrentamento à Covid-19 (novo coronavírus). Por meio do jornalismo ético e livre de diretrizes ideológicas é que se faz a ponte entre a linha de frente da doença e o batalhão que busca todas as ferramentas possíveis e disponíveis contra a infecção.
E a imprensa não vai parar, mesmo, acertadamente reconhecida como uma atividade fundamental para lidar com a crise da Covid-19. Dificilmente pararia, independente de decreto. Quem faz jornalismo sério entende que momentos como este são únicos para desenvolver o ofício de forma madura, plural e em benefício da sociedade.
Mas esta questão está acertadamente no decreto editado ontem pelo presidente Jair Bolsonaro. A matéria ressalta, pontualmente: o jornalismo não pode ser paralisado pelas medidas da Lei 13.979/2020, publicada em fevereiro, que trata das ações de combate ao coronavírus, como a restrição temporária da circulação de pessoas.
É, acima de tudo, um compromisso do jornalismo garantido pela Constituição Federal: nenhuma restrição pode coibir a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo.
É um claro aceno do governo que, apesar de rusgas com parte da imprensa, entende a essencialidade do trabalho para deixar a população em alerta, desmentir fake news, mostrar a gravidade da Covid-19, mas também levar esperança quando avanços significativos acontecerem.