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Saúde

Futuro da imunização contra a Covid-19 no Brasil depende de vacinas atualizadas

A taxa de positividade para a doença saiu de 3,7% no começo de outubro para 23,1% na primeira semana de novembro

Por Da Redação
Ás

Futuro da imunização contra a Covid-19 no Brasil depende de vacinas atualizadas

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O número de casos de covid-19 teve uma redução nos últimos meses, por consequência da vacinação em massa desde o início de 2021. Porém, agora começa a dar sinais de um aumento significativo de novos registros.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), onde associados realizam cerca de 60% de todos os testes da saúde suplementar no país, a taxa positividade dos exames saiu de 3,7% no começo de outubro para 23,1% na primeira semana de novembro.

Com o resultado, especialistas conseguiram verificar que a doença continuará a ser uma preocupação de saúde pública no Brasil nos próximos meses, e as medidas para enfrentar esta doença precisarão ser revistas. Uma das principais estratégias é a vacinação, já que a obrigatoriedade do uso de máscaras, por exemplo, não existe mais.

Como afirmou o médico Renato Kfouri, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), não é possível prever quando a vacina contra a Covid-19 estará no Calendário Nacional de Vacinação, mas deve ser necessário "pelo menos um reforço" em 2023 – e não com as vacinas usadas até então.

"A tendência hoje é que se inclua a variante Ômicron na formulação das vacinas. As bivalentes parecem ser um caminho natural para que a gente faça as doses de reforço já no ano que vem. Mesmo que a vacina [atual] proteja de formas graves [da doença], também é importante que proteja de formas leves, de visitas aos serviços de saúde, faltas ao trabalho. Melhorar a vacina no sentido de voltar a proteger de formas leves é desejado."

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que "acompanha com atenção os estudos e inovações tecnológica nos tratamentos relacionados à Covid-19" e informou que o contrato atual com fornecedores já "contempla a entrega de vacinas com cepas atualizadas, desde que aprovadas pela Anvisa".

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