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Política

Geraldo Júnior critica Bruno Reis por falta de diálogo na organização do Carnaval

Segundo Geraldinho, prefeito não o procurou pra discutir problemas que ocorreram durante a festa

Por Da Redação, Ane Catarine Lima
Ás

Geraldo Júnior critica Bruno Reis por falta de diálogo na organização do Carnaval

Foto: Farol da Bahia | Betto Jr/Secom

O governador em exercício e pré-candidato à prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), relembrou, nesta terça-feira (27), problemas enfrentados durante o carnaval deste ano e criticou a postura do prefeito Bruno Reis (União Brasil). Segundo Geraldinho, ele não foi procurado por Reis para discutir questões envolvendo a organização da festa. 

“Senti muito como coordenador do Carnaval não ser chamado pela Prefeitura para nós discutirmos alguns pontos do Carnaval. O circuito, a saída e o ordenamento dos trios.  Vocês viram as dificuldades que ocorreram nesse ordenamento? Tivemos que, por orientação da Polícia Militar, em algumas oportunidades, fechar os portais para evitar que um incidente ocorresse,” afirmou. 

O vice-governador relatou ter ficado triste por não ter sido procurado pelo prefeito da capital baiana para debater sobre as passarelas implementadas para abrigar ambulantes no circuito Dodô (Barra/Ondina)

“Fiz questão de fazer o percurso do farol da barra ondina, conversando com os ambulantes, senti muito de coração, fiquei muito triste com isso, que o prefeito não me procurou para que a gente pudesse conversar. Me coloquei à disposição para tratar as questões dos ambulantes. Isso não é questão política, disputa política, é pensar na vida das pessoas,” declarou.

A estrutura construída pela prefeitura de Salvador chegou a ser interditada pelo Ministério do Trabalho por irregularidades no processo de montagem.

Geraldinho se colocou à disposição da prefeitura para discutir os problemas envolvendo os festejos na cidade. 

“Se inicia a preparação do outro Carnaval, que deixarmos a política de lado, sentarmos para conversar. Não sei em que posição estarei no Carnaval de 2025, mas fiz em 2023 e fiz em 2024, que foi para ordenar o Carnaval. E estou colocando a disposição para a gente pensar a vida dessas pessoas, para a gente pensar a ordem dos frios, para a gente pensar os circuitos, para a gente pensar a vida dos cordeiros, aquela condição desumana que trabalham os cordeiros, para que a gente possa fazer uma política social,” finalizou.
 

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