Geraldo Júnior pede que população confie na segurança pública da Bahia e reforça que não haverá intervenção federal
Segundo o vice-governador, as facções criminosas não vão prosperar no estado baiano
Foto: Farol da Bahia
O vice-governador da Bahia, Geraldo Junior (MDB), que participou da sessão da Comissão de Segurança Pública na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) na manhã desta quarta-feira (20), pediu que a população confie nas ações e investimentos da segurança pública contra a criminalidade e violência no estado e reforçou que não haverá intervenção federal.
À imprensa, ele destacou a importância de ações integradas com outras secretarias e pontuou que a segurança pública não se faz apenas com as forças policiais. "Nós temos ações transversais que começam na formação do seio familiar. Vai para a escola, da escola tem o desdobramento das ações de governo", disse.
Ao ser questionado se haverá intervenção federal, o emedebista reforçou que o estado não tem necessidade de receber a ação e fez um apelo para que a população baiana confie no trabalho realizado pela SSP. Geraldo Júnior também garantiu que as facções criminosas não terão espaço para se instalar na Bahia.
"Não há necessidade de intervenção e nós já falamos disso. Categoricamente o governo já se manifestou em relação a isso e o governador [Jerônimo Rodrigues] também. Eu tenho certeza que os requerimentos que foram feitos vão perder a condição do objeto pela segurança que as nossas forças policiais podem dar e dão a população", destacou.
"Confiem na segurança pública do estado da Bahia. O crime organizado e as facções não vão prosperar aqui. Eles têm efeito migratório e tentam se instalar onde tem espaço, mas na Bahia nós faremos um enfrentamento a esses grupos que tentam tirar a tranquilidade da população", finalizou o vice-governador.
A opinião do político é contrária a do prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), que afirmou, na última segunda-feira (18), que se fosse governador do estado solicitaria o apoio do exército para lidar com os casos de violência na Bahia, já que um policial federal foi morto durante uma operação no bairro de Valéria, na capital baiana, na sexta-feira (15).
"Se eu fosse governante, pediria o apoio do exército sob a minha liderança para acabar com as guerras de facções. Deixaria o exército lá [em Valéria] atuando para garantir a tranquilidade e iria avançando em outros locais. Porém, cada governo tem sua estratégia e sua forma de proceder", garantiu o gestor.