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Gleisi critica 'pressão' para urgência da PEC da anistia na Câmara: 'afronta ao Judiciário do país'

O PL de Bolsonaro tem intensificado o movimento para votação rápida do projeto

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Gleisi critica 'pressão' para urgência da PEC da anistia na Câmara: 'afronta ao Judiciário do país'

Foto: Gil Ferreira / Divulgação

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou o que chamou de "pressões indevidas" para dar urgência à PEC da anistia, que visa beneficiar Jair Bolsonaro e participantes dos atos de 8 de janeiro, na Câmara dos Deputados. Segundo Gleisi, isso seria uma "afronta ao Judiciário do país".

"Os interesses pessoais de Jair Bolsonaro não podem ser colocados acima dos interesses do país", disse Gleisi.

A ministra citou ainda projetos que considera prioritários na agenda do Congresso, como a redução do IR para quem ganha até R$ 5 mil, a PEC 66 de interesse dos municípios e logo a PEC da Segurança Pública. "Além disso, a votação de uma anistia prévia enquanto apenas começou o julgamento pelo STF seria uma afronta ao Judiciário do país. Cumprir os ritos do devido processo legal, como vem fazendo o STF no estado de direito que tentaram abolir, é um dever em defesa da democracia", completou.

O líder do Partido Liberal (PL), de Bolsonaro, Sóstenes Cavalcante (RJ), diz já contar com apoio suficiente na Câmara dos Deputados para aprovar o projeto de lei que concede anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e tem intensificado a pressão para votação rápida. O PL quer que a anistia seja votada na semana de 7 de abril.

Interlocutores do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmaram, porém, que a chance dele pautar no plenário da Casa o projeto que concede anistia aos condenados por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 é zero. Motta entende que não existem motivos para que o projeto seja pautado. O presidente da Câmara avalia que, caso seja o projeto pautado, haverá um desgaste em sua relação com o presidente Lula (PT), de quem tem se aproximado nos últimos tempos.

 

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