Governo assina decreto que proíbe pistolas de água no carnaval
Vereadora Marta Rodrigues comemorou decisão
Foto: Divulgação/CMS
O uso de “pistolas de água” durante o Carnaval de Salvador está proibido. O governador Jerônimo Rodrigues (PT) assinou o decreto que veta o uso dos objetos na festa de Momo nesta segunda-feira (29), no auditório do Centro de Operações e Inteligência (COI) da SSP, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
A vereadora e presidente da comissão do direito das mulheres, Marta Rodrigues (PT), afirma que a medida é essencial para o bem-estar das mulheres. “Eu acho que é assim que a gente precisa fazer com que as coisas aconteçam porque carnaval não combina com o machismo nem com misoginia. E as mulheres nas ruas querem se divertir, nós queremos brincar”, disse.
Na ocasião, a vereadora ressaltou a importância da ação em conjunto para garantir a segurança da população durante a folia.
“E na Alba tem um passo importante já neste carnaval a gente está na rua e pode contar também com o nosso olhar, com a nossa vigilância. Não tem outro caminho a não ser esse, a gente ampliar o nosso olhar e dizer também que cada secretaria tem um papel importante, como nós já vimos aqui com o SSP, a delegada Heloísa, ela também tem esse especial olhar também”, concluiu.
Com a determinação, as pessoas com “pistolas de água” serão orientadas a entregar os artefatos nos portais de abordagem ou nos locais indicados pela SPM para que possam permanecer nos circuitos oficiais do carnaval e festas de rua.
O decreto determina também que blocos, agremiações e demais organizações deverão adotar meios de impedir a utilização das “pistolas de água” por seus foliões ou associados, por meio de campanhas educativas e adoção de penalidades.
No carnaval deste ano haverá uma atuação conjunta com os blocos muquiranas, ilê ayê, gandhi e olodum. Com o “laço branco – campanha de prevenção as forma de violência contra as mulheres” em que será realizada conscientização e a distribuição de fitas: “oxe, eu respeito as mulheres. Folia não combina com Misoginia”.