Governo Federal lança plano de combate a incêndios florestais
Seis mil profissionais vão atuar na prevenção, repressão e investigação de casos
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou, nesta quinta-feira (22), o lançamento de um Plano Estratégico para o Combate a Incêndios Florestais em todo o país. De acordo com o ministro Anderson Torres, seis mil profissionais vão atuar na prevenção, repressão e investigação de casos relacionados a queimadas e a outros crimes ambientais, principalmente na Amazônia, Cerrado e Pantanal.
A operação, intitulada de "Guardiões do Bioma", deve começar conforme a necessidade e a demanda dos estados, entre os meses de agosto e novembro. O foco de atuação, de acordo com o ministério, será os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Goiás.
Ainda de acordo com Anderson Torres, ficou acordado que todos os estados e o Distrito Federal vão colocar profissionais especializados para participar da operação. O pagamento das diárias dos envolvidos e a coordenação e integração dos órgãos serão de responsabilidade do governo federal.
A operação envolve ainda os ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Regional e as secretarias estaduais de Segurança Pública e de Meio Ambiente, além do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil. Nos estados e no DF, os bombeiros militares farão a coordenação local dos trabalhos.
“Com a soma de esforços e integração entre União e estados, vamos mostrar para o mundo que o Brasil está engajado na preservação de seus biomas. Este é um compromisso do governo Jair Bolsonaro e que estamos concretizando nesta ação inédita envolvendo três ministérios e todas as unidades da federação em apoio aos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal”, destacou o ministro da Justiça.
Na cerimônia de lançamento, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro, afirmou que a ação conjunta "será efetiva para combater os crimes, especialmente os ligados a incêndios florestais".
Profissionais
Entre os quase 6 mil homens envolvidos na operação, 200 são bombeiros e policiais militares da Força Nacional de Segurança Pública, 1.642 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 1.427 brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e mais 1.570 bombeiros e policiais militares ambientais dos estados.
Além disso, a operação conta com mais 900 bombeiros de outras unidades da federação, que estão fora do foco de atuação e poderão ser enviados para reforçar o efetivo, caso necessário.A Polícia Federal ficará responsável pelo desenvolvimento de ações de inteligência e de polícia judiciária para mitigar e reprimir devastações criminosas, além de prestar apoio logístico aos demais órgãos participantes.