Governo Lula revoga nomeações de cúpula da Receita para postos no exterior
Cargos de adidância tributária foram criados na última semana do governo Bolsonaro

Foto: Ricardo Stuckert
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) extinguiu os cargos de adido tributário e aduaneiro junto às representações diplomáticas do Brasil no exterior. A decisão, que também foi assinada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (2).
O país não tem nove adidâncias tributárias no exterior. Dessas, cinco foram criadas na última semana do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os postos foram criados em decisão publicada em 26 de dezembro e distribuídos para a cúpula da Receita Federal no último dia de 2022. A publicação previa que o ex-secretário especial da Receita Federal, Julio Gomes, fosse para a embaixada do Brasil em Paris, na França.
Já o secretário adjunto, Sandro Serpa, ficaria em Bruxelas, na Bélgica, enquanto o subsecretário geral da Receita, José Ferraz, iria para Abu Dhabi. A decisão tomada pelo novo governo já no início da sua gestão impede o movimento com a extinção dos postos.