Vídeo: Governo trava avanço de decreto que tentava barrar política de reciprocidade, diz Lindbergh Farias
Para vice-líder do governo no Congresso, beneficiar EUA em momento de taxações é 'vergonhoso'
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Foto: Divulgação
O vice-líder do governo no Congresso Nacional, deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou à imprensa nesta quinta-feira (13), após reunião de líderes partidários, que um ponto importante conquistado após o encontro com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi travar o avanço de um decreto que buscava barrar a chamada política de reciprocidade, retomada pelo Itamaraty sob o governo Lula (PT), e que teve um requerimento de urgência aprovado no plenário da Casa no apagar das luzes de 2024.
A oposição ao governo Lula na Câmara estava se articulando para votar após o recesso parlamentar a derrubada do decreto presidencial que exige vistos de turistas dos Estados Unidos, Canadá e Austrália. No entanto, Lindbergh afirmou que, diante das taxações impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, responder com a retirada dos vistos seria “vergonhoso” para o país.
“Uma vitória que conseguimos foi em relação a um projeto do deputado federal Marcel van Hattem, que trata da regra de reciprocidade. Isso tem a ver com a exigência de vistos para vários países, especialmente os Estados Unidos. O presidente Lula, por meio de decreto — o que é sua competência —, restabeleceu essa reciprocidade. A proposta desse deputado era justamente acabar com essa exigência, permitindo um visto aberto ou a dispensa de vistos para americanos no Brasil”, afirmou o parlamentar.
“Nós argumentamos que este é o pior momento para isso. Justamente quando Trump impõe um tarifaço contra o Brasil [...], nossa resposta seria retirar a exigência de visto? Essa seria uma medida vergonhosa para o governo brasileiro”, completou.
Veja declaração:
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