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Guerra: Papa Francisco solicita que líderes "ouçam apelo popular pela paz"

As declarações foram feitas a mais de 50.00 pessoas que estavam reunidas na Praça de São Pedro

Por Da Redação
Ás

Guerra: Papa Francisco solicita que líderes "ouçam apelo popular pela paz"

Foto: Reprodução

O papa Francisco pediu neste domingo (17), aos líderes, que ouçam o apelo popular pela paz na Ucrânia e criticou implicitamente a Rússia por arrastar o país para um conflito “cruel e sem sentido”. A declaração do religioso marcou que esta é uma "Páscoa de Guerra".

Grande parte do discurso realizado por Francisco foi voltado à Ucrânia. Ele comparou o choque de outra guerra na Europa com o choque dos apóstolos que, de acordo com o evangelho, viram Jesus ressuscitar.

As declarações foram feitas a mais de 50.00 pessoas que estavam reunidas na Praça de São Pedro. Na ocasião, Francisco, de 85 anos, afirmou que a Ucrânia foi “gravemente provada pela violência e destruição da guerra cruel e sem sentido para a qual foi arrastada”.

“Nossos olhos também estão incrédulos nesta Páscoa de guerra. Temos visto muito sangue, muita violência. Nossos corações também estão cheios de medo e angústia, pois muitos de nossos irmãos e irmãs tiveram que se trancar para estarem a salvo de bombardeios”, disse ele.

O papa ainda agradeceu os países que estão abrigando os refugiados dos conflitos. “Que haja uma decisão pela paz. Que haja um fim à tensão dos músculos enquanto as pessoas sofrem”.

Anteriormente, Francisco criticou implicitamente o presidente russo, Vladimir Putin, dizendo que um "potentado" estava fomentando o conflito por interesses nacionalistas.

Continuando agenda, no sábado à noite ele assistiu um serviço de vigília pascal, aparentemente para descansar no domingo, o dia mais importante do calendário litúrgico cristão.

“Comprometemo-nos todos a implorar a paz, de nossas varandas e em nossas ruas! Que os líderes das nações ouçam o apelo das pessoas pela paz. Tenho no coração todas as muitas vítimas ucranianas, os milhões de refugiados e deslocados internos, as famílias divididas, os idosos abandonados, as vidas destroçadas e as cidades arrasadas", disse o religioso.

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