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Há 30 anos o rumo da história mundial mudava com a queda do Muro de Berlim

Músicas, filmes e até o esporte fizeram registros culturais do marco

Por Da Redação
Ás

Há 30 anos o rumo da história mundial mudava com a queda do Muro de Berlim

Foto: Reprodução

Há 30 anos, a capital da Alemanha comemorava um dos grandes marcos da história do século 20. A queda do muro de Berlim em 9 de novembro de 1989 foi um dos registros mais importantes do declínio da União Soviética e o fim da Guerra Fria.

O muro de 40 km de extensão, construído no início dos anos 1960, marcou a dependência da Alemanha, após a Segunda Guerra Mundial, que ficou sob controles externos, capitalistas e socialistas, além de um símbolo da Guerra Fria.

Do lado Oriental estava a União Soviética, que tomava posse de uma pequena parte do Noroeste alemão, enquanto a parte ocidental ficou sob o controle da Inglaterra, França e dos Estados Unidos.

Com a queda do muro pelos próprios civis, em 1989, a Alemanha recuperou de vez o controle do seu país que passou a ser completamente capitalista. Mas, será que o país ainda possui resquícios socialistas?

Entrando no ramo esportivo, dentre os times da época comunista no país, apenas cinco clubes chegaram a participar da Bundesliga, campeonato de futebol alemão ocidental, que se tornou o oficial do país após a unificação.

Segundo o Alumniportal Deutschland, o índice de desemprego do lado oriental era maior do que o ocidental, tendo uma variação de 6.5% e 4.7%, respectivamente. Atualmente a Alemanha possui um índice de desemprego inferior aos da época em que era dividida, com um registro de 3.1%. 

A Chanceler alemã, Angela Merkel, nasceu e foi criada no lado oriental e hoje ocupa um dos cargos mais importantes do país.

 

 

Depois de duas guerras mundiais e uma divisão cruel no início dos anos 1950, a Alemanha serve de exemplo para o mundo como um país forte e determinado em seu desenvolvimento, sendo hoje a quarta potência mais importante do mundo segundo o ranking de 2018 do Fundo Monetário Internacional (FMI).

 

Cultura e entretenimento sobre o período

Com o marco da queda do muro, vários artistas, cineastas e outros profissionais se inspiraram para criação de conteúdos com a temática, como é o caso da banda alemã Scorpions.

Depois de se apresentar no Moscow Music Peace Festival", um evento que visava promover a paz no mundo e estabelecer a cooperação internacional na luta contra às drogas naquela região em 1989, a banda se inspirou para compor um de seus maiores sucessos: Wind of Change, que em português seria algo como 'Vento de Mudança'.

 

 

 

Indo para o ramo cinematográfico, uma das obras mais conhecidas sobre o assunto é o filme de 2003 'Adeus, Lenin'. O mesmo conta a história de Alexander Kerner, um jovem que nasceu e foi criado na Alemanha Oriental com sua mãe. Poucos meses antes do muro cair e o trânsito entre pessoas do lado oriental e ocidental fosse liberado, a mãe de Alexander sofre um enfarto e entra em coma. Meses depois, ela acorda do coma e o filho, preocupado que a mãe tivesse outro enfarto, mente para ela e tenta fazer de tudo o possível para ela não descobrir sobre a queda do muro e a introdução do capitalismo no lado oriental da capital alemã.

De uma maneira muito bem humorada, o filme conta a real história de como era a vida no lado oriental da cidade e apresenta aos mais jovens um panorama de como as coisas eram diferentes na Alemanha comunista, desde os supermercados até o tamanho e qualidade dos apartamentos do lado oriental.

 

Outro filme que aborda a temática, não da queda do muro em si, mas da Guerra Fria, é o vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2006, "A Vida dos Outros" narra a história de um dramaturgo da Alemanha Oriental que começa a ser vigiado, sob suspeita de ser um traidor. Contudo, o agente secreto designado a espioná-lo começa a ficar fascinado pela sua vida e pelas pessoas que fazem parte dela. 

Dentre outros que abordam o tema da Guerra Fria, estão: Funeral em Berlim (1966); Um amor além do muro (2006); Duas vidas (2012) e Anônima - Uma Mulher em Berlim (2008).
 

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