Higiene básica para além da Covid-19

Confira o nosso editorial desta sexta-feira (3)

Por Erick Tedesco
Ás

Higiene básica para além da Covid-19

Foto: Reprodução

Uma comissão externa do Congresso que analisa sugestões de ações contra a disseminação da Covid-19 (novo coronavírus) no Brasil escolheu nesta semana uma série de propostas prioritárias para lidar com a pandemia da doença. A lista não é grande, e isso é bom, porque permite que sejam discutidas e votadas em tempo hábil. 

Dentre elas, tem um pertinente e urgente Projeto de Lei que torna obrigatória a inclusão de itens de higiene nas cestas básicas produzidas e distribuídas no Brasil, pelo poder público ou comercializadas pela iniciativa privada, enquanto durar a pandemia da Covid-19.

É aparentemente ordinário, no entanto, escancara a necessidade de amparar considerável parte da população brasileira com itens básicos para, por exemplo, a higienização das mãos no dia a dia, como sabonete, uma pasta de dente ou até produtos de limpeza para o lar, isso quando existe um local para ser limpo.

Os brasileiros devem reforçar as medidas de higiene para evitar o contágio com o coronavírus. Mas os novos hábitos devem ser preservados mesmo após o fim da epidemia. Seria, então, uma ajuda durante uma crise de saúde pública para conscientizar que se trata de uma questão para toda a vida.

O ideal, e isso não está posto na lista de ações emergenciais contra o vírus, seria casar esta distribuição de itens de higiene em cestas básicas junto a medias pontuais de saneamento básico em regiões vulneráveis. A lógica da doença por si só impulsionaria esta relação: sem condições de higiene adequadas, a Covid-19 vai se disseminar mais rápido.

O alerta, aliás, já ecoa desde a primeira semana de quarentena adotada por alguns estados nacionais.  Desde que os cuidados de higiene pessoal e distanciamento social passaram a ser divulgados como forma de conter a circulação do novo coronavírus, moradores de favelas, ativistas e influenciadores também vêm usando as redes sociais para denunciar as dificuldades que a população dessas comunidades terá para atender às orientações e se proteger da doença.

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