Conscientização do Autismo
Confira o nosso editorial desta quinta-feira (02)

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Hoje é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data, estabelecida em 2007, serve para difundir informações à população sobre o autismo, no intuito de reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome, segundo a medicina, considerada ‘neuropsiquiátrica’. É, ainda, por meio de ações e palestras, uma força de ensinar as pessoas a lidarem com a doença.
Os transtornos do espectro autista (TEA), como o próprio nome sinaliza, englobam uma série de diferentes apresentações do quadro, que têm em comum, como: maior ou menor limitação na comunicação, seja linguagem verbal e/ ou não verbal, na interação social e comportamentos caracteristicamente estereotipados, repetitivos e com gama restrita de interesses.
Neste espectro, o grau de gravidade varia desde pessoas que apresentam um quadro leve e com total independência e discretas dificuldades de adaptação (por exemplo, autistas de alto funcionamento, síndrome de Asperger) até aquelas que serão dependentes para as atividades de vida diárias (AVDs), ao longo de toda a vida.
O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, terapias e medicamentos e é claro, muito amor podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. O autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade.
Após o diagnóstico, os pacientes devem fazer uma série de tratamentos e habilitação/reabilitação para estimulação das consequências que o autismo implica, como dificuldade no desenvolvimento da linguagem, interações sociais e capacidades funcionais. Essas características demandam cuidados específicos e singulares de acompanhamento ao longo das diferentes fases da vida.