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IBGE: crescimento do total de trabalhadores na Bahia é puxado por empregadores com CNPJ e setor público

Número de pessoas trabalhando cresceu em 6 das 10 atividades investigadas

Por Da Redação
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IBGE: crescimento do total de trabalhadores na Bahia é puxado por empregadores com CNPJ e setor público

Foto: Reprodução / Agência Brasil

O crescimento da população ocupada do segundo para o terceiro trimestre de 2023, na Bahia, foi puxado pelo aumento no número de empregadores com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e trabalhadores do setor público. As informações constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgados nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE).

Segundo os dados, os empregadores com CNPJ somavam 157 mil pessoas na Bahia, no terceiro trimestre, um contingente de 18,4%, maior do que no trimestre anterior. Ou seja, mais de 36 mil pessoas nessa posição, em três meses. 

Já os trabalhadores do setor público chegaram a 866 mil, 3,8% ou 32 mil a mais do que no segundo trimestre. Esse é o maior número de trabalhadores nessa condição de ocupação, na Bahia, em todos os 11 anos da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.

Também entre as ocupações formalizadas cresceram, mas em menor intensidade, os empregados no setor privado com carteira assinada (1,2%, ou +19 mil, chegando a 1,624 milhão de pessoas) e de trabalhadores domésticos com carteira (27,5% ou 14 mil, chegando a 65 mil pessoas).

Atividades investigadas na Bahia

No terceiro trimestre de 2023, o número de pessoas trabalhando cresceu em 6 dos 10 grupos de atividades investigadas no estado. 

O maior aumento absoluto foi verificado em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (93 mil pessoas ocupadas no período). Em seguida veio a atividade de transporte, armazenagem e correio (36 mil trabalhadores).

Por outro lado, dentre os segmentos com redução no número de trabalhadores, houve importante concentração de perdas na construção (53 mil ocupados), seguida por informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (23 mil trabalhadores entre o 2º e o 3º trimestre).

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