IBGE: produção industrial da Bahia cresce 2,3% em outubro e fica acima do registrado no Brasil
Seis das 10 atividades pesquisadas registraram resultados positivos no estado
Foto: Rodrigo Felix Leal/AEN-PR
A produção industrial da Bahia cresceu 2,3% em outubro deste ano, frente ao mês anterior (setembro). O estado registra resultado positivo após ter registrado queda de 1,8% na passagem e agosto e setembro. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou acima do registrado no Brasil como um todo, que apresentou leve variação negativa (-0,2%), e foi o quinto melhor índice entre os 15 locais que têm informações para essa comparação.
Dos 11 locais com apuração positiva, os melhores índices vieram do Pará (7,0%), Mato Grosso (4,6%) e Paraná (3,7%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-1,4%), Rio de Janeiro (-1,3%) e Pernambuco (-0,8%) tiveram as maiores quedas.
Ao ser comparado com o mesmo período de 2023, a produção industrial da Bahia também teve alta de 1,7%, mostrando o sexto resultado positivo seguido, comparando com o mesmo mês do ano anterior.
Entre janeiro e outubro de 2024, a indústria acumula um aumento de 2,9% na produção, frente ao mesmo período do ano anterior. Nos 12 meses encerrados em outubro, a produção industrial baiana também cresce (3,5%), acima da nacional (3,0%), com o 12º resultado entre os 18 locais.
A alta em outubro deste ano ocorreu exclusivamente por conta do crescimento da indústria de transformação (3,1%), que registrou resultado positivo pelo sexto mês seguido. A indústria extrativa (-20,2%) voltou a cair, após ter apresentado alta em setembro.
Das 10 atividades da indústria da transformação investigadas separadamente na Bahia, seis registraram resultados positivos. Entre eles: a fabricação de produtos químicos (8,9%); a fabricação de produtos de borracha e de material plástico (10,9%); fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (1,4%); e fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (37,0%).
Entre as atividades em queda, a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-12,4%) e a metalurgia (-2,3%).