Impacto após corte de bolsas da Capes foi maior no Nordeste
Cursos de pós mais atingidos por congelamentos em 2019 são das áreas de engenharia, educação e medicina
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Após o presidente Jair Bolsonaro cortar bolsas de pós-graduação financiadas pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) em 2019, o Nordeste foi a região que recebeu maior impacto com os cortes, que perdeu 2.063 bolsas, o que equivale a 12% das bolsas vigentes. Os cursos mais atingidos são das áreas de engenharia, educação e medicina.
A Capes é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (Ministério da Educação), comandada por Abraham Weintraub, na qual a pasta passou por diversos bloqueios de orçamento em 2019.
Foram canceladas 7.590 bolsas que seriam destinadas a pesquisas de pós-graduandos. Ao total, 84,6 mil estudantes são atendidos com o financiamento. Os números foram colhidos pelo jornal Folha de S.Paulo.
Em todo o país, foram canceladas 8% das bolsas. Os motivos para redução do benefício foram o de ociosidade (embora não houvesse bolsas ociosas), e depois o de qualidade, com base em avaliações realizadas pela Capes. Não houve, porém, critérios para preservar regiões que mais precisam de pesquisa e desenvolvimento, como o Nordeste.