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Polícia Federal aponta que Moraes era vigiado por aliados de Bolsonaro

Objetivo era capturá-lo e detê-lo após a assinatura de um decreto de golpe de Estado

Por Da Redação
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Polícia Federal aponta que Moraes era vigiado por aliados de Bolsonaro

Foto: Antônio Augusto/TSE

Segundo as investigações da Polícia Federal, um núcleo de inteligência paralela composto pelo general Augusto Heleno, Mauro Cid e Marcelo Costa Câmara teria monitorado o itinerário, deslocamento e localização do ministro Alexandre de Moraes, com o objetivo de capturá-lo e detê-lo após a assinatura de um decreto de golpe de Estado.

Ainda segundo a PF, Mauro Cid e Câmara usavam o codinome "professora" para identificar o ministro Alexandre de Moraes. Os deslocamentos feitos entre Brasília e São Paulo por Moraes no período coincidem com as informações relatadas pelos ex-assessores de Bolsonaro e também com as reuniões realizadas no Palácio da Alvorada sobre a confecção de uma minuta golpista.

"A autoridade policial aponta que Augusto Heleno Ribeiro Pereira, Marcelo Costa Câmara e Mauro César Barbosa Cid integraram o núcleo de inteligência paralela, responsável pela coleta de dados e informações que pudessem auxiliar a tomada de decisões do ex-Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, na consumação do golpe de Estado", afirmou a corporação.

"Os membros teriam monitorado o itinerário, o deslocamento e a localização do Ministro do Supremo Tribunal Federal e então chefe do Poder Judiciário Eleitoral, Alexandre de Moraes, e de possíveis outras autoridades da República, com o objetivo de captura e detenção, nas primeiras horas que se seguissem à assinatura do decreto de golpe de Estado", complementa a PF.

Por fim, o órgão afirmou que "considerando que a minuta do decreto que declarava o Golpe de Estado previa a prisão do ministro ALEXANDRE DE MORAES, o acompanhamento e monitoramento da autoridade - inclusive durante o Natal (24/12/2022) - demonstra que o grupo criminoso tinha intenções reais de consumar a subversão do regime democrático, procedendo a eventual captura e detenção do Chefe do Poder Judiciário Eleitoral".

Veja o print da conversa coletada pela PF:

 

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