Inquérito de investigação sobre morte de Mãe Bernadete é prorrogado
Informação foi confirmada pela Polícia Civil da Bahia
Foto: Reproduçã/Conaq
A Polícia Civil informou, nesta segunda-feira (18), que o inquérito das investigações sobre o assassinato da líder quilombola Mãe Bernadete foi prorrogado. A ialorixá foi assassinada no dia 17 de agosto, dentro do Quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A morte da ialorixá completou um mês neste domingo (17).
Segundo a Polícia Civil, o inquérito foi prorrogado devido a complexidade do caso.
Procurado para confirmar a prorrogação, o Ministério Público do Estado da Bahia informou que a investigação é sigilosa e que informações não podem ser divulgadas até a conclusão da apuração.
Até o momento, três homens foram presos na Bahia por participação na morte da líder quilombola Mãe Bernadete. O secretário de Segurança Pública do estado, Marcelo Werner, informou que cada um dos presos teve uma função diferente no crime. O primeiro é suspeito de ser uma dos executores, o segundo foi detido por guardar as armas do crime e por porte ilegal de arma de fogo, e o terceiro foi preso por receptação dos celulares da líder quilombola e de familiares, roubados durante o homicídio.
"A gente não vai deixar passar nenhum tipo de delito, de qualquer natureza, em especial os do tipo de homicídio, inclusive esse, de grande repercussão. A gente faz questão de dar esse panorama para que se evite qualquer tipo de tese porque a gente quer chegar na solução dos fatos", destacou o secretário durante coletiva no início deste mês.
Segundo a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, apesar das novas atualizações, as investigações continuam para descobrir se há detalhes sobre a participação de mais envolvidos.
Procurada nesta semana, a Polícia Civil informou que não há atualizações a serem divulgadas sobre o caso e que detalhes seguem em sigilo para preservar as apurações.