Investigação aponta viúva de Adriano da Nóbrega como responsável pela contabilidade do crime
Júlia Lotufo é considerada foragida pela Justiça
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O Ministério Público estadual do Rio de Janeiro (MP-RJ) considera a viúva do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, Júlia Lotufo, como a peça fundamental para esclarecer o tamanho do patrimônio do ex-policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope). De acordo com o órgão, Júlia já é foragida da Justiça.
Para a investigação, encontrá-la representa descobrir os investimentos feitos por Adriano e que eram coordenados por ela. Júlia é apontada como quem controlava toda a contabilidade do miliciano. Ou seja, os integrantes da quadrilha prestavam contas sobre os rendimentos, vendas de gado e gestão do haras de Adriano à Júlia.
O nome de Júlia foi incluído nas investigações da operação a partir das buscas realizadas em janeiro de 2019. Com o avanço, se descobriu que a viúva era responsável pela gestão financeira de Adriano. De acordo com as apurações policial, sua quadrilha emprestava dinheiro a juros de 22% ao mês.