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Investigação do acidente aéreo em Tóquio revela desconhecimento inicial dos pilotos sobre o incêndio

Uma descoberta importante nas investigações aponta para a possibilidade de falhas na sinalização da pista

Por Da Redação
Ás

Investigação do acidente aéreo em Tóquio revela desconhecimento inicial dos pilotos sobre o incêndio

Foto: GloboNews/Reprodução

Os desdobramentos da colisão entre uma aeronave da Japan Airlines (JAL) e um avião da Guarda Costeira do Japão, que resultou em um incêndio no Aeroporto de Haneda em Tóquio na terça-feira (2), revelam novas informações.

De acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (4), os pilotos da JAL não perceberam inicialmente o incêndio, sendo informados pela tripulação após a colisão. O chefe dos comissários de bordo relatou o fogo à cabine de comando e solicitou permissão para abrir as saídas de emergência.

Além disso, uma descoberta importante nas investigações aponta para a possibilidade de falhas na sinalização da pista. Um boletim de reguladores dos Estados Unidos, feito antes do acidente, revelou que uma faixa inteira de semáforos na pista estava fora de serviço, com um aviso aos pilotos sobre a falha. Isso pode explicar por que a aeronave da Guarda Costeira estava parada na pista antes de receber permissão para decolar.

As transcrições do diálogo com a torre de controle indicam que o avião da JAL recebeu autorização para pousar na mesma pista, enquanto o avião da Guarda Costeira foi instruído a ficar próximo à pista. As circunstâncias exatas que levaram à colisão ainda estão sendo analisadas pelos investigadores.

No momento da evacuação, a aeronave da JAL começou a se encher de fumaça, e os comissários de bordo agiram com urgência para abrir as saídas de emergência. A evacuação, que demorou 18 minutos, foi marcada por momentos de tensão, com passageiros pedindo a abertura de portas e a sensação de desespero.

Os destroços carbonizados de ambas as aeronaves permanecem na pista do Aeroporto de Haneda, enquanto equipes de investigação do Japão, França, Reino Unido e Canadá analisam os detalhes do acidente.

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