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Israel ordena que residentes de mais de 20 cidades do Líbano saiam de casa 'para a própria segurança'

A ordem é para que os civis se desloquem para a margem norte do rio Awali, entre a fronteira com Israel e a capital libanesa

Por Da Redação
Ás

Israel ordena que residentes de mais de 20 cidades do Líbano saiam de casa 'para a própria segurança'

Foto: Reprodução/Pixabay

Israel mandou que residentes de mais de 20 cidades no sul do Líbano, país que também fica no Oriente Médio, saiam imediatamente de suas casas "para a própria segurança", nesta terça-feira (1º). A ordem foi dada depois de Benjamin Netanyahu iniciar operação contra o grupo paramilitar Hezbollah com tropas do exército israelense por terra e pelo ar.

A determinação é para que os civis se desloquem para a margem norte do rio Awali, cuja saída para o mar fica entre as fronteiras de Israel e Beirute, a capital libanesa. Israel alega que o Hezbollah tem usado infraestrutura civil e residentes do sul como escudo humano.

Disparos de mísseis direcionados, entre outras localidades, a Tel Aviv, de acordo com o Hezbollah, direcionados a instalações do serviço secreto do país, o Mossad, foi como o grupo extremista libanês reagiu à incursão terrestre israelense. Desde outubro de 2023, o Hezbollah tem bombardeado o norte de Israel em solidariedade aos terroristas do Hamas e às vítimas da guerra na Faixa de Gaza. Israel vinha respondendo e repelindo os ataques.

Com os bombardeios de Israel contra alvos Hezbollah em vários pontos do Líbano, incluindo a capital Beirute, a tensão na região escalou nos últimos dias. Um dos ataques provocou a morte do chefe do grupo extremista, Hassan Nasrallah, na sexta-feira (27).

Nesta terça-feira, moradores libaneses na região de fronteira relataram intenso bombardeio, além da presença de helicópteros e drones na área. Israel disse que estava fazendo "ataques precisos" contra alvos do Hezbollah que apresentavam uma ameaça imediata ao território israelense. Toda a operação tem o apoio de artilharia e da Força Aérea.

Os militares israelenses afirmaram que as operações foram aprovadas e realizadas de acordo coma  decisão do escalão político e justificaram a ação para garantir que moradores da região norte do país possam voltar para casa. Essas pessoas deixaram a área por causa de ataques constantes do Hezbollah.

O Hezbollah lançou pelo menos 10 foguetes contra Israel, logo após o início da operação.  Parte dos artefatos foi abatida, enquanto os demais caíram em áreas abertas. Não há informações sobre estragos ou feridos no território israelense.

A agência Reuters afirmou que no Líbano, um dos ataques atingiu um edifício usado como acampamento para refugiados palestinos. O alvo do ataque seria Mounir Maqdah, comandante da ala militar da Fatah, grupo político que controla a Cisjordânia e está à frente da Autoridade Palestina. O paradeiro dele é desconhecido.

Os Estados Unidos disseram que concordaram sobre a necessidade de um ataque contra o Hezbollah ao longo da fronteira entre Israel e Líbano. Lloyd Austin, o secretário de Defesa norte-americano, conversou com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant. Austin defendeu uma resolução diplomática para garantir o retorno de civis ao norte de Israel com segurança.

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