Itamaraty perdoa funcionário que furtou garrafas de vinho avaliadas em R$ 57 mil
Decisão foi tomada após homem colaborar com as investigações. Peças foram recuperadas sem nenhum dano
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O Itamaraty decidiu não levar adiante as queixas sobre o caso do funcionário terceirizado que trabalhava há mais de 20 anos no Itamaray e furtou duas garrafas de vinho. Juntas, são avaliadas em R$ 57.600.
A decisão foi tomada após o funcionário entregar às autoridades o nome do receptador para quem enviou as garrafas por correio, de Brasília para São Paulo. As peças foram recuperadas sem nenhum dano.
O rapaz admitiu o crime à PF e justificou dizendo que tem cinco filhos pequenos para criar e estava pressionado por dívidas. Ele se entregou e pediu demissão.
O caso ocorreu em agosto e foi solucionado pela Polícia Federal, que, pelas imagens de segurança, detectou o autor do roubo circulando pelo local.
Os funcionários do cerimonial tinham acesso livre à adega da instituição e uma sala cofre improvisada com refrigeração que guardava objetos valiosos recebidos pelo Ministério das Relações Exteriores. Depois do ocorrido, a entrada foi restrita e a chave da adega ficará guardada num cofre.