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Itamaraty rompe com bolsonarismo em primeira reunião no Conselho de Segurança da ONU

Ministro Mauro Vieira disse que o Brasil voltaria a adotar uma postura mais 'equilibrada' nos temas sobre Israel

Por Da Redação
Ás

Itamaraty rompe com bolsonarismo em primeira reunião no Conselho de Segurança da ONU

Foto: Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em sua primeira participação no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) desde que tomou posse, adotou um comportamento diferente das posturas adotadas nos últimos quatro anos pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). Na reunião, o novo ministro Mauro Vieira disse que o país voltaria a adotar uma postura mais "equilibrada" nos temas sobre Israel. 

Empossado no último dia 2 de janeiro, o novo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, indicou que o Brasil voltaria a adotar uma postura mais "equilibrada" nos temas sobre Israel e que a posição nacional seria baseada no direito internacional, que o país iria reconhecer as fronteiras estabelecidas em acordos internacionais e os arranjos, até para que para que se evite considerar Jerusalém como capital de Israel.

O Brasil foi eleito no ano passado para um dos assentos rotativos no conselho, para um mandato de dois anos., mas a participação do Brasil no conselho deve mudar em 2023, visto a mudança do presidente. Israel era considerado como um dos principais parceiros do bolsonarismo. O Itamaraty passou a votar ao lado dos israelenses e americanos nas decisões que a ONU deveria tomar sobre a região, isolando-se de grande parte do mundo em desenvolvimento.

Nesta quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU foi convocado às pressas para debater a crise na região, diante da decisão do ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, de fazer uma incursão na Esplanada das Mesquitas ("Haram-El-Sharif"). A visita foi considerada como uma provocação por parte da comunidade muçulmana, tanto nos territórios palestinos como em todo o mundo.

O Brasil ressaltou, na reunião, que adota uma nova postura e que, ao contrário do que ocorreu nos últimos quatro anos, não hesitará em denunciar as ações de Israel que considere que viole os tratados internacionais. "O Brasil seguiu com grande preocupação as recentes incursões do ministro de Segurança Nacional de Israel", afirmou a delegação brasileira. Para o Itamaraty, trata-se de um gesto "profundamente alarmante" e que pode "ampliar a violência".

O governo Lula ainda insistiu que considera importante o respeito pelos acordos de décadas que estabelecem como deve ocorrer a gestão dos locais sagrados do muçulmanos em Jerusálem.

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