Janeiro branco: efetivar ações
Confira o nosso editorial deste sábado (9)
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Foto: Reprodução
O mês de janeiro foi escolhido como o mês da saúde mental, tendo o branco como sua cor simbólica. O objetivo da campanha é sensibilizar a população quanto à importância da prevenção à depressão e à ansiedade, estimulando ao cuidado com a saúde mental e bem-estar.
A depressão, um dos problemas mais comuns da saúde mental, pode afetar qualquer pessoa, inclusive aquelas que parecem viver em circunstâncias relativamente ideais, e levar a consequências graves, como à automutilação e até ao suicídio.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que a depressão atinge 5,8% da população brasileira, e distúrbios relacionados à ansiedade afetam 9,3%. No entanto, o número de pessoas diagnosticadas com alguma doença emocional tem aumentando e isso, segundo a OMS, é uma boa notícia pois aponta que um número maior de pessoas está tratando sua saúde mental.
Além disso, a violência (um dos motivos que levam a doenças emocionais) tem impactos imediatos que levam à urgência e emergência, e outros de médio e longo prazo, que somatizam gerando consequências para toda uma existência.
Quanto mais jovem e quanto maior for o tempo de exposição à violência, por exemplo, maior é o sofrimento psíquico e físico acumulados pela vítima que podem gerar traumas que desencadeiam em forma de patologias. Isso demonstra a relevância dos transtornos mentais causados pela exposição à violência ao longo da vida.
Expor o tema no mês que abre um novo ano é pertinente, para que sociedade reflita, debata, conheça, planeje e, claro, efetive ações em prol da Saúde Mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos.