Jordânia prende 44 pessoas após protestos por combustível que vitimaram militares
A informação foi publicada pela agência de segurança do país neste sábado (17)

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Após uma série de protestos contra o aumento dos preços dos combustíveis, dezenas de pessoas foram detidas na Jordânia, como informou a agência de segurança do país neste sábado (17).
Durante as ações, o vice-chefe de polícia da cidade de Amã, coronel Abdul Razzaq Dalabeh, foi morto com um tiro na cabeça no município de Al-Husseiniya, na quinta (15). O caso foi registrado enquanto o agente enfrentava o que as autoridades locais têm chamado de "motins".
Em comunicado, a Direção de Segurança Pública do país alega que "quarenta e quatro pessoas que participaram dos motins em várias regiões do reino foram detidas e serão levadas a tribunal". Ainda segundo o órgão, reforços serão enviados para os estados em que os atos acontecem.
Nessa sexta-feira, o rei Abdullah II da Jordânia ressaltou que "qualquer um que levantar uma arma contra o Estado será tratado com firmeza". No mesmo dia, o ministro do Interior, Mazen al-Faraya, destacou que "os serviços de segurança estão trabalhando para prender o perpetrador e levá-lo à justiça o mais rápido possível".
Além do coronel Abdul Razzaq Dalabeh, outros militares foram baleados e feridos, afirma a diretoria de segurança jordaniana.