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Juízas se mobilizam para garantir cumprimento da regra de promoção nos tribunais

Iniciativa visa avançar na agenda da paridade de gênero

Por Da Redação
Ás

Juízas se mobilizam para  garantir cumprimento da regra de promoção nos tribunais

Foto: Agência Brasil/ Rafa Neddermeyer

Juízas de todo o país têm se unido para fortalecer a mobilização em favor da resolução que estabelece a alternância de listas exclusivas de mulheres nas promoções de juízes para a segunda instância, a partir do critério de merecimento. A meta é assegurar a aplicação efetiva da regra aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que entrou em vigor neste mês. Além disso, buscam promover a formação sobre o tema e estimular o diálogo para avançar na agenda da paridade de gênero.

Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, a pressão exercida pelas magistradas foi um dos fatores que contribuíram para a aprovação do texto. Em setembro do ano passado, elas formaram um grupo no WhatsApp, coletaram assinaturas e organizaram vaquinhas para custear a ida de representantes a Brasília, a fim de acompanhar as sessões de votação do texto.

Embora mulheres estejam presente nas principais associações de magistratura no país, algumas juízas acreditam que a maioria desses grupos não apoiou a resolução devido à pressão de homens associados. Por isso, as juízas decidiram transformar o Movimento Nacional pela Paridade em um coletivo independente. 

Elas fizeram uma carta de princípios e elegeram nove representantes e dois suplementos para coordenar o grupo. A iniciativa soma 1.600 membros dos diferentes ramos do Judiciário e também está aberta a magistrados homens.

“O movimento não é contra ou a favor de ninguém, somente a favor da paridade. É um movimento participativo e dialógico”, afirmou à Folha a juíza Elayne Cantuária, do Tribunal de Justiça do Amapá, uma das coordenadoras eleitas.

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