Justiça argentina suspende reforma trabalhista de Javier Milei
Aão da Confederação Geral do Trabalho pedia anulação das propostas
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A Justiça argentina emitiu uma decisão, nesta quarta-feira (3), que suspende parte do megadecreto promulgado em dezembro pelo presidente Javier Milei. A medida reverte significativamente uma reforma trabalhista implementada pelo líder ultradireitista.
A Confederação Geral do Trabalho, a principal central sindical do país, entrou com uma contestação na justiça para pedir que o capítulo 4 do decreto fosse anulado.
A ordem judicial desta quarta é cautelar e segue em vigor "até que seja proferida decisão definitiva sobre a questão de fundo suscitada no processo".
A determinação foi estabelecida pela Câmara Nacional de Recursos do Trabalho, sinalizando um impasse temporário na implementação das reformas trabalhistas propostas pelo governo de Milei.
Milei pretende fazer mudanças nas regras trabalhistas do país, mas as ações têm gerado grande polêmica na Argentina.
Entre as propostas que mais são críticas estão o aumento do período de experiência para 8 meses, além da demissão para servidores que participaram de manifestações como motivo para demissões. O presidente também quer mudar o sistema de indenizações dos profissionais que pedem demissão.
