Justiça decide manter novos crimes contra Monique e Jairinho acusados de matar Henry Borel
Decisão pela inclusão dos novos crimes aconteceu no último dia 27
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Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, negaram por unanimidade nesta terça-feira (11) os embargos apresentados pela defesa de Monique Medeiros e Jairinho no processo da morte de Henry Borel, e optou por manter a imputação de novos crimes sobre o ex-casal.
A defesa de Jairinho questionava uma suposta omissão do último acórdão, em relação às provas obtidas através dos celulares dele, de Monique e da babá Tayná, e a manutenção das qualificadoras "meio cruel" e "recurso que impossibilitou a defesa da vítima".
Já os advogados de Monique pediram que a Justiça rejeitasse a denúncia de tortura e homicídio por omissão.
A decisão da inclusão dos novos crimes aconteceu no último dia 27, quando os desembargadores atenderam a um pedido feito pelo Ministério Público do Rio.
Monique passa a responder por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, tortura por omissão relevante e coação de testemunhas no curso do processo.
Jairinho responde por homicídio qualificado com emprego de tortura e recurso que impossibilite a defesa da vítima, e coação de testemunhas no curso do processo.
Com a nova definição o tribunal poderá marcar o julgamento de Jairinho. Monique segue respondendo em liberdade.
