Justiça decide por manter Roberto Jefferson em prisão preventiva
Ex-deputado federal é acusado por tentativa de homicídio a quatro policiais federais

Foto: Agência Brasil
A Justiça Federal do Rio de Janeiro decidiu, nesta segunda-feira (19), pela manutenção da prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson. O ex-presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), foi preso após tentar matar quatro policiais federais com tiros e granadas. Ele está detido em Bangu 8, na Zona Oeste do estado, desde o fim de outubro.
Os advogados do ex-deputado pediram na Justiça o relaxamento da prisão preventiva por considerar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, incompetente para decidir sobre a aplicação da medida cautelar.
A decisão foi da juíza da 1ª Vara Federal de Três Rios (RJ), Abby Ilharco Magalhães, que mesmo considerando o ministro Alexandre de Moraes incompetente para decidir sobre a prisão preventiva, manteve o encarceramento, pois alegou não existir outra medida cautelar adequada à garantia da ordem pública.
“O elevado potencial ofensivo do armamento apreendido na data dos fatos – dentre eles granadas e armamento de uso restrito – e o número de disparos efetuados em direção à viatura da Polícia Federal (…) sugerem o concreto perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado”, afirmou a juíza.
O Ministério Público Federal (MPF) declarou ser contra a relaxamento da prisão do ex-deputado e considerou o ministro Alexandre de Moraes competente para decidir sobre o caso.