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Justiça decreta prisão de seis envolvidos em roubo milionário em SP; dois seguem foragidos

Criminosos também roubaram esmeralda, relógios valiosos e metal

Ás

Justiça decreta prisão de seis envolvidos em roubo milionário em SP; dois seguem foragidos

Foto: Reprodução

Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (6), na sede do Departamento Estadual de Investigação Criminal (DEIC), a polícia detalhou a ação da quadrilha responsável por um roubo milionário no terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo.

Nesta terça, pouco mais de uma semana após o crime, policiais civis da 5ª Delegacia de Investigações de Crimes Contra o Patrimônio (furtos e roubos a Banco), relataram que concluíram a primeira fase das investigações e que a quadrilha já age há certo tempo. O que prova isso é o planejamento, as armas utilizadas e a forma como o plano foi executado.

Uma nova informação também foi relatada na coletiva: além do 718,9 quilos de ouro, acharam mais 51kg, somando 769,9 kg roubados. Os bandidos também levaram 51 quilos de metal, avaliados em R$ 2,3 milhões, esmeraldas, 18 relógios e um colar da Louis Vuitton. A carga seria levada para a Suíça.

Ainda de acordo com a polícia, ao menos quatorze pessoas têm envolvimento no crime. A quantia seria dividida entre os integrantes da quadrilha e cada um seguiria destino incerto. As investigações apontam, ainda, que após sair do terminal de cargas no carro da PF, o ouro foi colocado em outros dois veículos e em uma ambulância.

Estão presos Peterson Pattrício, funcionário do aeroporto, Peterson Brasil e Célio Dias. Marcelo Ferraz, de apelido Capim, foi o último a ser preso, na semana passada, em uma mansão no Guarujá, litoral de São Paulo. Outras duas pessoas foram identificaras: Francisco Teotonio da Silva Pasqualini, apontado como mentor do crime, e Joselito de Souza, dono do estacionamento onde as viaturas da PF foram clonadas, também tiveram a prisão decretada e estão foragidos.

Ontem, 5, o delegado responsável pela investigação pediu a prisão temporária, por tempo indeterminado, dos seis envolvidos.

Agora a polícia investiga se a carga roubada pode ter saído do Brasil e o paradeiro dos envolvidos.

O ROUBO

O roubo aconteceu às claras, por volta de duas horas da tarde do último dia 25. Bandidos fortemente armados e disfarçados de policiais federais, sem dar um tiro, roubaram 718,9 quilos de ouro, carga avaliada em mais de R$ 110 milhões de reais.

Momentos antes, a carga havia sido deixada no terminal por uma escolta armada da empresa de segurança Brinks. A partir daquele momento era de responsabilidade da Polícia Federal.

Homens disfarçados de agentes da Polícia Federal entraram pela porta da frente do terminal de cargas com Peterson Pattrício, funcionário do aeroporto.

Na ocasião, Peterson alegou que estava em poder dos bandidos desde a noite anterior, juntamente com sua família, que era feita refém naquele momento.

Mais tarde, além de decretar a sua prisão, a polícia descobriu que se passava de um falso sequestro, parte do plano dos bandidos.

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