Política

Justiça determina quebra sigilo fiscal e bancário de mãe de Renan Bolsonaro

Ação faz parte da investigação sobre "rachadinhas" no gabinete de Carlos Bolsonaro

Por Da Redação
Ás

Justiça determina quebra sigilo fiscal e bancário de mãe de Renan Bolsonaro

Foto: Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta quarta-feira (01), a quebra o sigilo bancário e fiscal de Ana Cristina Siqueira Valle, mãe de Jair Renan Bolsonaro, irmão de Carlos Bolsonaro (Republicanos). A decisão entra no âmbito das investigações sobre a contratação de funcionários fantasmas e possível caso de "rachadinhas" no gabinete do vereador. 

Ontem (31), o sigilo do parlamentar também teve determinação de quebra, após o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) levantar uma possibilidade de envolvimento em esquema de "rachadinhas", em uma investigação que teve início em 2019. O órgão agora apura a participação da ex-madrasta de Carlos Bolsonaro possível recolhimento dos salários de funcionários fantasmas. 

A irmã de Ana Cristina, Andrea Valle, também teve os sigilos fiscal e bancário quebrados pela segunda vez. Ela também foi investigada no caso das "rachadinhas" do senador Flávio Bolsonaro (Patriota), irmão de Carlos. A decisão segue sob sigilo. 

O registro da Câmara de Vereadores indica que a mãe de Renan Bolsonaro foi nomeada chefe de gabinete de Carlos no dia 4 de janeiro de 2001, quatro dias após o início do primeiro mandato do vereador, que hoje está na sexta legislatura. Ela foi exonerada do cargo sete anos depois, em 2008.

Apesar de ter sido investigada no caso de Flávio Bolsonaro, a Justiça não determinou a quebra de sigilos na ocasião. Agora, o MPRJ aponta a existência de indícios que colocam ela como parte importante da investigação sobre a suspeita de 'rachadinhas'.

Nota de Repúdio

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ex-marido de Ana Cristina, emitiu uma nota ainda nesta quarta-feira (01), repudiando a determinação da Justiça de quebra de sigilo. 

“A defesa de Ana Cristina Siqueira Valle informa que apenas se manifestará nos autos do processo uma vez que o mesmo tramita em segredo de justiça. No entanto, não podemos deixar de repudiar o vazamento de informações, prática esta que tem se tornando cada vez mais frequente”, disse em nota.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), por sua vez, se manifestou nas redes sociais e afirmou que ação é troca de "embalagem para empurrar adiante a narrativa"

“Na falta de fatos novos, requentam os velhos que obviamente não chegaram a lugar nenhum e trocam a embalagem para empurrar adiante a narrativa. Aos perdedores, frustrados por não ser o que sempre foram, restou apenas manipular e mentir. É o que mais acusam e o que mais fazem!”, publicou.

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