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Justiça libera torcedor suspeito de envolvimento na morte de torcedora do Palmeiras

Acusado negou que tivesse jogado qualquer objeto de vidro contra os torcedores palmeirenses

Por Da Redação
Ás

Justiça libera torcedor suspeito de envolvimento na morte de torcedora do Palmeiras

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Após a Justiça ter revogar, nesta quarta-feira (12), a prisão do torcedor do Flamengo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, preso pela morte da torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli, no sábado (8), o acusado foi liberado por volta das 17h40 do Centro de Detenção Provisória 4 de Pinheiros, em São Paulo. 

Santiago foi preso e indiciado pela Polícia Civil de São Paulo por homicídio doloso consumado. Na decisão, a juíza Marcela Raia de Sant’Anna, da 5ª Vara do Júri, afirmou: "Ao contrário do noticiado e afirmado pelo delegado de polícia, o autuado não confessou ter arremessado a garrafa contra os torcedores do time adversário".

"Em seu interrogatório negou que tivesse jogado qualquer objeto de vidro contra os torcedores palmeirenses, afirmado que tinha pedras de gelo nas mãos, as quais arremessou em revide a rojões que os palmeirenses teriam jogado contra os flamenguistas", complementou a magistrada. 

Segundo a decisão da Justiça, a pessoa que arremessou a garrafa contra os torcedores palmeirenses trata-se de um homem que possui barba, sendo fisicamente diferente de Santiago, além de vestir camisa clara, diferente da camisa do time do Flamengo que o autuado vestia quando foi preso. 

"Tudo indica, portanto, que a garrafa que vitimou fatalmente Gabriella foi arremessada por outra pessoa que não o autuado, o que enseja a imediata revogação de sua prisão preventiva, com o prosseguimento das investigações para que o verdadeiro autor seja identificado, bem como para que eventual participação do autuado seja apurada", diz a decisão. 

Além disso, a juíza determinou que o caso passe a ser investigado pelo DHPP. "Diante da lamentável, para dizer o mínimo, postura do delegado de polícia, que se mostrou açodado e despreparado para conduzir as investigações, de rigor é a remessa dos autos ao DHPP, órgão especializado e preparado para a condução de investigações desta espécie", destacou Marcela.

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