Justiça nega pedido da alteração de tipificação do crime cometido por Robinho
Ele segue preso em Tremembé
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O pedido para reduzir a pena do ex-jogador Robinho foi negado, pela Justiça, nesta terça-feira (23). Os advogados de defesa tentou alterar a tipificação do crime para "hediondo" para "comum".
No pedido, a defesa diz que o crime de estupro coletivo não era considerado hediondo no Brasil na época da acusação. Na decisão, o juiz Luiz Guilherme Cursino, da Vara de Execuções Criminais de São José dos Campos, afirmou que o crime, mesmo que a participação de outras pessoas, já era considerado hediondo no Brasil quando foi cometido na Itália, em 2013.
O ex-atleta está preso desde março no presídio de Tremembé (SP), condenado por estupro coletivo a nove anos de prisão na Itália e teve a pena referendada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em março deste ano. Com isso, o jogador passou a cumprir a pena no Brasil.
A condenação pela Justiça italiana aconteceu em 2022 e não cabe mais recurso. A defesa afirmou que pretende ir ao STJ para revisar a pena do atleta.